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SIM, AINDA TEM QUEM CAIA NO GOLPE DO BILHETE!

Se há alguma coisa que deve ensejar um maior estudo sociológico, antropológico, psicológico ou até, quem sabe, neurológico é de como é possível a vida longa do tal “golpe do bilhete’. Como? Como em pleno século XXI alguém ainda cai nessa conversa furada? Vejamos: esse conto consiste em que um desconhecido qualquer aborda um desavisado(a) de forma aleatória – mas nem tanto – aliás, pessoas idosas são os alvos preferidos. Abordam com um “bilhete premiado” na mão; alegam que querem fazer “um negócio” , sim, um negócio inacreditável, vender um bilhete de loteria premiado de R$ 300.000,00 por apenas R$ 10.000,00 ou coisa assim. Agora raciocinemos, quem, caramba! quem venderia um bilhete com prêmio de 300 mil por dez mil? qual a lógica disso? pois ...