SIM, AINDA TEM QUEM CAIA NO GOLPE DO BILHETE!

Se há alguma coisa que deve ensejar um maior estudo sociológico, antropológico, psicológico ou até, quem sabe, neurológico é de como é possível a vida longa do tal “golpe do bilhete’. Como? Como em pleno século XXI alguém ainda cai nessa conversa furada?

Vejamos: esse conto consiste em que um desconhecido qualquer aborda um desavisado(a) de forma aleatória – mas nem tanto – aliás, pessoas idosas são os alvos preferidos. Abordam com um “bilhete premiado” na mão; alegam que querem fazer “um negócio” , sim, um negócio inacreditável, vender um bilhete de loteria premiado de R$ 300.000,00 por apenas R$ 10.000,00 ou coisa assim. Agora raciocinemos, quem, caramba! quem venderia um bilhete com prêmio de 300 mil por dez mil? qual a lógica disso? pois não é que a vítima cai nessa, vai ao banco, tira seu rico dinheirinho e entrega de mão beijada para o(s) vigarista(s). Pois é, daí percebe que o tal bilhete já correu, os delinquentes apenas jogaram novamente os números já sorteados. Simples assim. e aí… bem aí já é tarde…

Vejo no jornal que uma senhora foi abordada pelos vigaristas na Av. 24 de Outubro, Moinhos de Vento, bairro nobre de Porto Alegre, conclui-se que deve ser alguém com alguma instrução, mas… Resumo da ópera: a referida senhora perdeu R$ 200.000,00 para os vigaristas.

Não adianta, pelo jeito os golpistas estudaram muito bem a natureza humana e concluíram: este golpe bobo e sujo não vai terminar nunca. Enquanto algum incauto caminhar pela calçada, haverá quem o observe atras do poste, com o olhar atento, boca salivando… e um bilhete na mão.

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